A crônica e a overdose de café...

Olááá, gente bonitaaaaaaaa!!!

Vida agitaaaaada... lalalalalala
Ahahahahahaha?



Ok, depois de um tempinho sem posta, eu quero presenteá-los com uma crônica que eu fiz na cadeira de Jornalismo Opinativo (pra quem não sabe, eu faço facul de jornalismo na PUCRS). Tipo, presenteá-los porque eu fiz super rápido na aula e ainda tinha que passar a limpo, então não estará concorrendo ao Prêmio Nobel de Literatura, acho, mas quando eu li pras minhas amigas antes de entrega, o sor ouviu e se riu bastante. (Ponto pra Karen! Uhul) O tema que eu escolhi foi “Rio, Olimpíadas da violência”.

Sim, muuuito pesado pra uma manhã e meio desatualizado, tipo uns 1000 anos, maaaas, como sou profissional, eu peguei a canetinha e comecei a rabiscar meu caderninho.

O resultado está aqui, espero que gostem!

Olimpíadas de Encantos Mil

Eu sou brasileira. E amo meu país. Juro. Canto o hino nacional e acho a combinação verde e amarela bem inspiradora, mas tenho que confessar: não estava nem aí para a escolha da sede das Olimpíadas. Não que eu não quisesse que o Rio fosse escolhido e, sim, talvez, porque não acreditava que seriamos os eleitos.

Tudo bem, o Rio de Janeiro é um lugar lindo, é a Cidade Maravilhosa, não é mesmo? Mas não vamos ser hipócritas, não é esperado que uma cidade conhecida pela violência seja eleita pra sediar um evento internacional tão importante.

Pois bem, lá estava eu assistindo à cerimônia tentando não ter esperança nenhuma, afinal estávamos concorrendo com a tecnológica Tókio, a caliente Madri e, assustadoramente, com a Chicago de Obama. Impossível, pensei. Ledo engano. Rio desbancou todas e a torcida brasileira, aqui e lá fora, vibrou como se fosse um gol, ou melhor, como se o país tivesse ganhado na Mega Sena e não, inicialmente, mais um motivo de gasto.

Então me perguntei: por que a escolha? Por que a bondade dos países ricos? Talvez a volta das Olimpíadas para a América Latina , ou o discurso inflamado de Lula, que travou uma batalha contra um Obama indiferente, e ganhou. Ou foi ainda o vídeo inspirador de Fernando Meirelles, que passou sentimentos como paixão, paz, hospitalidade e harmonia. Paixão é o que não nos falta. Paz? Próxima. Hospitalidade é nossa palavra-chave. Quando não babamos porque um gringo está em nossas humildes terrinhas, nós os recebemos com arrastões e seqüestros . harmonia, então, nem se fala. Rio é a cidade da harmonia. Favelas e zonas nobres convivem pacificamente, quase de mãos dadas.

Não, não pense que não fiquei feliz com a escolha. Pretendo até ir para o Rio presenciar o evento, mas me pergunto: será que estamos preparados? Será que vão resolver o problema da violência ou vão ter que pagar, com nosso dinheiro suado, para os criminosos não descerem do morro? Fica a dúvida.

Karen Aldrigui

P.S.: Eu estava claramente sob o efeito do café tomado antes de sai de casa, então sejam bonzinhos e relevem, please. ÔÔÔbrigada!

Beeeeijo ;*