sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Elvis não morreu... mas o Paul, sim! (or NOT!)


Essa semana eu tava falando com uma amiga sobre grandes shows e lamentamos não poder ir ao show do Paul McCartney, no domingo (7), aqui em Porto Alegre. Não que a gente seja lá muito fã dele, eu, particularmente, mal sei as músicas dele, mas não é sempre que se pode ver um ex-Beatle. Ex-Beatle, que engraçado. Parece coisa tipo ex-BBB, ex-namorada, ex-traficante, ex-padre, ex-mulher-de-tal-pessoa-famosa. O prefixo nunca te abandona.


Mas navegando por aí eu acabei achando vários sites espalhando o mesmo boato: Paul McCartney está morto! Sim, mortinho desde 1966! Então essas pessoas todas que estão pagando uma fortuna pelos ingressos estão pagando pau pra uma fraude? Olha, verdade ou não, a história me consola um pouco. (não que eu deseje a morte de ninguém...)

Ele teria sofrido um acidente de carro que esmagou sua cabeça no interior da Inglaterra. (PESADO!) Aí você pensa: se o Paul morreu, quem é e de onde surgiu esse impostor? Na época, os Beatles eram o principal produto de exportação britânico e influenciavam um incontável número de fãs, por isso a morte de um deles seria uma tragédia, a comoção seria geral e a banda estaria fadada a um fim prematuro. Lembrando que Paul, junto com Lennon, era o que fazia as composições da banda. Então, a gravadora resolveu encontrar um substituto talentoso e parecido com o Beatle, que tomaria seu lugar após algumas plásticas.O escolhido para o posto foi William Campbell ou Billy Shears, vencedor de um concurso de nacional de sósias que havia acontecido há um tempo.

Três anos após a suposta morte de Paul, a trama conspiratória foi relatada pela primeira vez, no jornal universitário Times-Dephic, da Drake University, em Iowa, Estados Unidos. Inspirado pelo acidente, o autor, Tim Harper, apontava as supostas evidências da morte na capa de Abbey Road. O radialista Russell Gibb, da WKNR-FM de Detroit, gostou da piada e a reproduziu no ar, acrescentando colaborações pessoais à lenda. As pistas na capa de Sgt Pepper´s são possivelmente invenção dele. O fato é que o boato da morte de Paul tomou tamanha proporção que, em 1969, ele teve de convocar uma coletiva de imprensa para provar que estava vivo.


Lennon, Ringo e George não satisfeitos com a farsa, começaram a colocar pistas sobre a morte de Paul e a substituição deste por um sócia em capas de discos, músicas, fotos... Claro, tudo pode e deve ser mesmo uma jogada de marketing para vender mais e criar todo um baphão em torno deles, mas mesmo assim muita gente acreditou e ainda acredita nessa história.

Fake ou não, vale a pena se divertir com as pistas macabras deixadas por eles:

Rubber Soul
Ano de Lançamento: 1965


A primeira suspeita foi quando os Beatles anunciaram que não fariam mais shows ao vivo, assim ninguém perceberia o sósia de Paul McCartney.

Na capa do disco Rubber Soul os Beatles estão olhando para baixo, como se estivessem olhando para uma sepultura que seria de Paul.

A música In My Life tem um trecho dizendo: "some are dead and some are living" (alguns estão mortos e alguns estão vivos).

A música I'm Looking through You tem um trecho dizendo: "You don't look different but you have changed, I'm looking through you, you're not the same... you don't sound different... you were above me but not today, the only difference is you're down there..." (você não parece diferente mas você mudou, eu olho através de você, você não é mais o mesmo. A única diferença é você estar embaixo)

Revolver
Ano de Lançamento: 1966


 Na gravura da capa há uma mão aberta sobre a cabeça de Paul. Uma mão aberta sobre a cabeça é uma maneira de abençoar as pessoas que morrem. Isto se repetiria posteriormente conforme veremos.

Ao invés de uma foto dos Beatles pela primeira vez foi feito um desenho para evitar que o sósia fosse desmascarado pela foto.

A música Taxman seria na realidade sobre um Taxidermista, pessoa responsável por empalhar animais mortos e fazer parecer que eles ainda estão vivos. Na letra há referências ao acidente de Paul ("if you drive a car", "se você dirige um carro") e ao fato de Paul estar morto ("if you get too cold", "se você ficar frio", os cadáveres ficam frios). A melhor pista é "my advice to those who die -taxman.." ou seja "meu conselho para aqueles que morrem, um taxidermista" (para que o morto continue parecendo vivo).

Em Eleanor Rigby Father McKenzie seria na realidade Father McCartney, note a semelhança entre os nomes. Na letra consta "Father McKenzie wiping the dirt from his hands as he walks from the grave" ou seja "padre McKenzie (Paul McCartney) limpando a sujeira de suas mãos após sair (voltar) do túmulo".

Na letra de She Said She Said: "she said I know what it's like to be dead" ou "ela disse que eu sabia como é estar morto".

Dr. Robert teria sido o médico responsável por tentar salvar Paul. Na letra consta: "you're a new and better man" ou "você é um homem novo e melhor" se referindo ao novo Paul. "He does everything he can, Dr. Robert" ou "Dr Robert faz tudo o que pode fazer" se refere ao fato de Dr Robert ter feito todo o possível para tentar salvar Paul.


Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band
Ano de Lançamento: 1967


A capa é na realidade o desenho de uma sepultura (a de Paul) com todas aquelas pessoas olhando (note os arranjos de flores típicos de um funeral).

Um dos arranjos de flores forma o desenho de um baixo Hofner semelhante ao que Paul tocava, inclusive virado para a direita visto Paul ser canhoto e isto prova que é Paul o cadáver que acabou de ser sepultado. O baixo tem apenas três cordas ao invés de quatro, uma referência aos Beatles sem o seu quarto companheiro.

Observe que no final da palavra Beatles está a letra "o” (composta por flores vermelhas), formando assim a frase Be at Leso, nome do suposto local onde estaria enterrado Paul.

Sobre a cabeça de Paul há novamente uma mão aberta.

Uma boneca da gravura da capa segura um carro de brinquedo. O carro seria do mesmo modelo do em que Paul haveria morrido. Note que o interior do carro é vermelho em referência ao sangue decorrente do desastre. Amesma referencia é feita com as manchas vermelhas que aparentam estar na roupa da boneca.

Embaixo do T de Beatles na capa há uma pequena estatueta de Shiva, Deus Hindú da morte. A estátua aponta para Paul.


Na foto da bateria se você colocar um espelho horizontalmente cortando a frase "Lonely Hearts" e olhar a combinação da parte de cima das letras com o reflexo surge a frase "one he die" se referindo à morte de um dos beatles. Verifique a gravura ao lado com uma simulação do efeito do espelho e com o contraste aumentado.

Uma outra versão diz que a frase da bateria deve ser lida como "I One IX He ^ Die". O significado surge de simples conexões "I One" é Onze (11), "IX" é nove (9) em romanos. Finalmente "He" e a seta que surge entre esta e "Die" aponta diretamente para McCartney em sua ponta superior e para o suposto túmulo em sua ponta inferior. Conclusão no mês 11 (novembro), dia 9, ele (Paul) morreu. Daí surgem controversias, na leitura americana trata-se do mês 11 e do dia 9, mas na Inglesa entende-se Setembro (9), dia 11. Mas já que Paul teria sofrido o acidente em uma quarta, bastou verificar e atestar que 9 de novembro de 1966 era uma quarta-feira.

Na foto da contracapa Paul está olhando para trás, enquanto os outros olham para frente.

Na letra de Sgt. Pepper's Lonely hearts Club Band: "so let me introduce to you the one and only Billy Shears" ou "deixem-me apresentar o primeiro e único Billy Shears". Billy é um apelido para Willian (Campbell, o sósia que substituiu Paul) e nesta música os Beatles o apresentam para o mundo. Billy Shears pode ser lido também como "Billy is Here" ou seja "Billy (Willian) está aqui."

Em Good Morning, Good Morning "nothing to do to save his life" ou "nada pode ser feito para salvar sua vida". "People running around it's 5 o'clock.." ou "Pessoas andando em volta às 5 da manhã (a hora do acidente de Paul)".

Em A Day In The Life: "He blew his mind out in a car, he didn't notice that the lights had changed" ou "ele estourou sua cabeça em (um acidente de) carro, ele não notou que as luzes (o semáforo) haviam mudado". "A crowd of people stood and stared they'd seen his face before, nobody was really sure if he was" ou "Uma multidão de pessoas parou e assistiu, eles haviam visto seu rosto antes, ninguém tinha certeza se ele era".

Na contra capa do álbum na foto dos Beatles além do famoso detalhe que mostra Paul virado de costas para a câmera, pode-se notar George Harrison apontando o dedo indicador direito exatamente para a frase de "She´s Leaving Home" que diz "Wednesday morning at five o´clock as the day...". Dia da semana e hora da suposta morte do Beatle.

Magical Mystery Tour
Ano de Lançamento: 1967


Paul está vestido de leão marinho, um símbolo da morte em algumas culturas. Existem dúvidas sobre quem realmente está vestido de morsa na capa do álbum, John ou Paul? Algumas pistas podem esclarecer: a figura caracterizada como uma ave ou coisa parecida na parte superior direita esta usando um par de óculos extremamente parecido com o de John Lennon; na listagem das canções dentro do álbum em "I Am the Walrus" está escrita entre parênteses logo abaixo "No you´re not! Say Little Nicola!".Ora, se John está clamando ser o Walrus na música por que alguém iria dizer que ele não é tal criatura? Mais tarde no Álbum Branco, Lennon em sua música Glass Onion fala: "and here´s another clue for you all...the walrus was Paul..." No clipe de George Harrison da música "When We Was Fab", canção nostálgica sobre os tempos de Beatles, Ringo Starr participa em vários instantes e, em determinado momento aparecem, George c/ a guitarra, Ringo na bateria... e o Walrus tocando seu baixo Hofner!

Se você olhar a capa do disco em um espelho as estrelas onde está escrito Beatles formam um número de telefone, 2317438. Quando se ligava para este número na época em que o disco foi lançado se ouvia a mensagem "You're getting closer" ou "você está chegando perto". Na realidade se tratava de uma menina bem humorada que havia aderido à brincadeira sobre a morte de Paul.


No livro que vinha junto com o disco em sua versão original havia uma foto dos Beatles cada um com uma rosa na lapela. Todos tinham rosas vermelhas, a não ser Paul, que usava uma rosa preta.

Ainda no livro em todas as fotos Paul está descalço (os mortos são enterrados descalços).

Na foto central do encarte, na pele de resposta da bateria de Ringo está escrito "Love 3 Beatles" lembrando que os Beatles agora são apenas 3.

No desenho dos Beatles presente no interior do álbum, Paul aparece com o gorro cobrindo parcialmente seu rosto, além de estar com os olhos fechados. É curioso também que a poeira de estrelas que os rodeia forma uma espécie de auréola sobre a cabeça de McCartney.

Na música All You Need Is Love Lennon fala: "yes! he is dead!" (sim, ele está morto). Ouça a música e perceba que ele diz essa frase em torno dos 3:13 da música.

O nome do disco Magical Mystery Tour (Jornada Mágica e Misteriosa) seria a jornada dos fãs para decifrar os mistérios da morte de Paul.

Em Strawberry Fields Forever Lennon diz: "I Buried Paul" (eu enterrei o Paul).

White Álbum
Ano de Lançamento: 1968

A música Revolution #9 seria sobre a morte de McCartney (o sobrenome tem 9 letras). "My fingers are broken and so is my hair" ou "meus dedos estão quebrados e meu cabelo também". Ao ouvir o verso "number nine" ao inverso surge a mensagem "turn me on dead man". Ainda ao inverso podem-se ouvir outras pistas, incluíndo "Let me out!". Seria McCartney gritando para sair de seu automóvel?

Nas fotos colocadas em várias partes do álbum duplo algumas curiosidades. Paul em uma banheira, com a cabeça para fora da água dando uma impressão assustadora de decapitação. Paul entrando em um trem ou em um ônibus e duas mãos "fantasmagóricas" prontas para leva-lo para o "outro lado" podem ser vistas atrás dele. Nas fotos em close dos 4 integrantes a de Paul revela a cicatriz da cirurgia plástica de Willian "Billy Shears" Campbell para aperfeiçoar sua semelhança com Paul. Mas obviamente a cicatriz faz parte do pequeno acidente de moto que Paul sofrera, cicatriz responsável também pelo bigode em Sgt Pepper.

Yellow Submarine
Ano de Lançamento: 1968


O submarino amarelo dá a impressão de ser um caixão enterrado na montanha.

Na capa há também uma mão sobre a cabeça de Paul McCartney.

Abbey Road
Ano de Lançamento: 1969


A capa mostra os quatro Beatles cruzando uma rua, simbolizando um funeral. John está de branco (cor do luto para algumas religiões orientais) e é o padre e outros o interpretam como Jesus. Ringo está de preto (luto no Ocidente) e alguns acham que é o padre ou o amigo do morto por suas roupas formais. Paul, descalço e com os olhos fechado, é o morto. George com roupas mais simples é o coveiro.

Na foto dos Beatles atravessando a rua, Paul está com o passo trocado em relação aos outros.

O cigarro que Paul segura está na mão direita. O Paul verdadeiro era canhoto, estaria com o cigarro na outra mão.

A placa do fusca branco estacionado na rua,. que aparece à esquerda, traz a inscrição LMW 28IF. O LMW poderia significar a abreviação de Linda McCartney Weeps (Linda McCartney Chora) ou Linda McCartney Widow (Linda McCartney Viúva). O 28IF seria "28 years IF alive", o mesmo que 28 anos SE vivo, se referindo ā idade de Paul ā época do disco, se não tivesse morrido. Paul, na verdade, tinha 27. Mas, era o dito, em religiões indígenas a idade de uma pessoa é contada a partir da gestação. Então ela já tem 9 meses quando nasce. Logo, Paul teria 28 anos, na época. O Fusca na Inglaterra é chamado de "Beetle".

A música Come Together tem um trecho: "one and one and one is three" (um mais um mais um são três) o quer que dizer John mais George mais Ringo são três. Não contou o Paul, pois ele estaria morto.

Na contra-capa, ao lado direito da palavra Beatles uma imagem feita de luzes e sombras aparece. Trata-se de uma caveira, claramente com dois olhos e boca.

Um carro de polícia, entre John e Ringo, está parado. Parece estar atendendo a alguma ocorrência, como um acidente de trânsito.

Um carro parece vir em direção a Paul. Ou, como os ingleses dirigem na mão esquerda, parece que o carro já atingiu Paul e segue em frente.
Há um carro funerário estacionado. 

E em 1993...
Paul Is Live


Em 1993, Paul McCartney lançou seu CD solo Paul Is Live fazendo referência ao boato de sua morte, e provando que está mais vivo do que nunca. Repare que a foto também foi tirada em Abbey Road, e que Paul acertou o passo, calçou suas botas, segurou a corrente do cachorro com a mão esquerda, não há mais o carro funerário e na placa do fusca está escrito 50IS que é a idade que Paul estava (IS) quando lançou o disco. 

O músico comentou sobre este assunto recentemente em uma participação no programa “Late Show”. Ele disse ao apresentador David Letterman que nunca se incomodou com o boato, mas que reparou que depois desta história as pessoas chegavam perto dele e ficavam tentando encontrar alguma diferença em relação ao “original”. 

Bem, antes que falem que isso é uma baboseira e que eu estou dando ibope pra isso, eu já vo logo explicando: a internet é um infinito bando de dados e não custa nada você das uma volta por ela para aprender ou até mesmo só para se distrair. Acreditando ou não no que é dito, é bom saber do que falam. Este não é um post que prega a morte do Paul, e sim uma compilação do que há na web sobre o assunto. Achar que é verdade ou não, aí é com você.

Bom final de semana! \o/



quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Por que eu tenho que entrar no BBB?


Por que o tal MURPHY inventou a lei dele? Alguém pode me dizer? Justo no mês que eu gritava aos quatro Cantos que eu estaria folgada das minhas finanças, os bancos resolveram entrar em greve. Resultado: demorei para receber, os credores não querem saber, meu cartão foi bloqueado e os juros fizeram o resto. Isso me fez pensar que talvez eu esteja na ocupação errada. Talvez eu deva procurar fama. Sim, porque pessoas famosas de fato devem ter o tal gerente amigo e presente vinte quatro horas por dia que as propagandas dos bancos mostram. Independente de greves.


Talvez eu deva me tornar uma daquelas subcelebridades onde você pode ver insira profissão entre parênteses do lado de seus nomes nos blogs de fofocas. Não, melhor, eu devia ser uma ex-BBB . Eu posso me escrever. Há vários motivos pra eles me aceitarem. Primeiro: já houve negros, gays, nordestinos e até um cowboy, mas nunca tiveram alguém com menos de um metro e sessenta. Não é justo que deixem essa minoria sem representante. Segundo: eu também tenho uma história triste. Minha vida nunca foi fácil. Teve Natal que eu não ganhei o que queria, eu nunca tive o meu pônei dos sonhos, não sei assobiar e nem andar de bicicleta. Triste, não? Mas o pior eu não vou contar agora. Vou deixar para o momento quando eu me sentir ameaçada lá dentro da casa. Se funcionou com o Dourado, vai dar certo pra mim. Terceiro: nunca uma KAREN ganhou o programa, na verdade, nunca se teve uma KAREN no programa.


Quarto: eu iria fazer muita polêmica, do jeito que o Boninho gosta. Seria só eu dizer que um dia eu já achei o bonito, o FIUK horrível e o Meteoro da Paixão sem graça que eu já ia virar a polêmica. Quinto: lavar o cabelo por três meses com Niely Gold de graça me faria um bem enorme. Mas não só lavar o cabelo de graça, mas comer, viver, dormir de graça numa casa enorme. E por último, eu já tenho até design da camiseta da minha torcida e tenho um dinheiro guardado pra leva todo o mundo pro Rio pra torce por mim nos paredões. Mas pensando bem, se eu vira uma celebridade, vai chover parente desconhecido pedindo dinheiro e cafajestes dando entrevistas pra Ti-ti-ti. Não, é melhor eu continuar com os meus problemas de anônima que um dia a grave acaba. Já o rótulo ex-bbb te persegue para sempre.

*Crônica feita para a cadeira de Radiojornalismo III

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O papel do jornalismo na democracia é debatido em seminário na Famecos

       
        Na manhã dessa segunda-feira, o auditório da Faculdade de Comunicação Social (Famecos) da PUCRS foi palco do Seminário Democracia e Jornalismo na Era Digital. O evento promovido junto à Associação Nacional dos Jornais (ANJ) e aos jornais Zero Hora e NH, começou às 9 horas e teve como convidados Silvio Waisbord, Carlos Müller, Nelson Ferrão, Celso Augusto Schröder, Eduardo Pellanda e Rosane de Oliveira.
        O professor da George Washington University e editor-chefe do The International Journal of Press/Politics, Silvio Waisbord, palestrou sobre as transições do jornalismo nos Estados Unidos e explicou os desafios da imprensa atual na rede comercial. Para ele, a tensão do jornalismo moderno está em fazer dinheiro e promover a democracia. No quesito imprensa como empresa comercial, ele afirma que a informação é uma mercadoria e, em tempos em que a venda de jornais diários está em queda e que há um menor número de jornalistas empregados, suposições sobre o fim dos diários têm estimulado grandes discussões. “Acho exageradas as previsões sobre o fim dos diários e fim do jornalismo, mas não é tão descabida”, opinou. Para ele, as sociedades ainda precisam do jornalismo, para "ajudá-las a navegar no oceano da informação”.
        Nesse cenário, não existem fórmulas de sucesso, mas algumas tendências já podem ser vistas, como, a hiper especialização. Dentre as mudanças na prática jornalística, ele citou a interação com as audiências, a abertura a feedbacks e formas colaborativas, isso porque as novas tecnologias obrigam o jornalismo moderno a se reposicionar diante das transformações das redes de informações. "A grande promessa é que o jornalismo do futuro é um jornalismo multimídia", afirma. Após, Carlos Müller, assessor de comunicação e editor do Jornal ANJ, incentivou o otimismo sobre o futuro do jornalismo. “Se entendermos que o principal do jornalismo está em "news" e não em "paper" a mudança será mais suave”, sugeriu.
        Nelson Ferrão, diretor de conteúdos editoriais multimídia do Grupo Sinos; Celso Augusto Schröder, professor da Famecos-PUCRS e presidente da Fenaj; Eduardo Pellanda, professor da Famecos-PUCRS e pesquisador de comunicação digital; e Rosane de Oliveira, colunista e editora de Política de Zero Hora, comentarista da TV COM e âncora do programa Atualidade, da Rádio Gaúcha, conduziram a mesa redonda para debater o cenário regional.
        "O que circula de lixo na internet nos torna cada vez mais necessários para organizar este caos", comentou Rosane de Oliveira. A jornalista afirma que no Brasil, os candidatos não estão sabendo utilizar as mídias, como nas eleições presidenciais americanas, pois o que falta é credibilidade. Ela também criticou a cobertura jornalística eleitoral. “Se nós, jornalistas, só perguntarmos coisas irrelevantes, os políticos responderão coisas irrelevantes", aponta.

*Matéria feita por mim para a cadeira de Jornalismo Especializado. 

Mesa redonda:




sábado, 23 de outubro de 2010

Ode ao amor

 
Sabia que quando um pinguim escolhe seu parceiro, eles ficam juntos pra sempre?


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Vício: Mini Fazenda


Eu tenho uma mini fazenda e posso garantir que minha atuação como fazendeira é de dar inveja a muitos. Tenho vacas, galinhas, porcos, cavalos, uma raposa e até um hipopótamo. De minhas terras nasce tudo, de flor de lótus a café. Apesar disso, eu moro no asfalto, nunca peguei numa enxada, não sei tirar leite de vaca e meu arroz demora quatro dias para ser colhido. Ou seja, impossível conceber que eu tenha a tal vida de estancieira. Mas isso não me impediu de ter a minha mini fazenda. Sabe como é, se você quer, você pode se você tem internet, a disseminadora de informações e grandes idéias, mas também o parque de diversão dos desocupados.

Foi uma amiga que me indicou o aplicativo Mini Fazenda, do Orkut. Me parecia algo sem graça, mas me rendi, afinal de contas, quem não quer ser dono de terras? Ainda mais em um país onde a distribuição delas é tão mal feita. Já faz quase dois meses que eu brinco de ser fazendeira, mas a brincadeira já se transformou em uma terapia, coisa séria, apesar de todos os comentários de repreensão. Estava construindo um galinheiro na minha fazenda virtual e pedi tijolos para meus vizinhos no aplicativo. Uma amiga viu e falou com o pai, que comentou que iria a minha faculdade me levar o tal tijolo. Como pode uma menina que nunca viu uma vaca na vida ter uma fazenda?, foi o que ele pensou. Tive que rir. É verdade e me fez refletir. O máximo que já fiz, no quesito plantação, foi colocar uns feijões envoltos por algodão num cálice de plástico, na época da pré-escola. E certamente essa também é a realidade de muitos de meus vizinhos de jogo.

Desde que entrou a primavera, o aplicativo lançou uma nova missão aos seus fazendeiros: adubar a fazenda dos outros e achar materiais recicláveis para reciclar. Ao fazer isso, ganhamos pontos. Todos se esforçaram para reciclar o maior número de materiais, mas e na vida offline, será que eles têm essa mesma consciência ecológica? Provavelmente não, ou pelo menos, não com tanta disciplina.



Essa é a realidade da era moderna. Podemos ter uma vida através do computador, mas não necessariamente ela condiz com a realidade, e isso porque na web ela pode ser como quisermos. Podemos ser fazendeiros ou estrelas, sem nem ao menos ter terras ou saber brilhar.

Apesar disso, eu não vou largar minha fazenda. Não vou dizer que a internet é ruim, porque não é. Você pode ter a noção de como os alimentos chegam a sua mesa, de como dá trabalho cultivá-los, sem nem ao menos sair da cidade ou da frente do computador. Além do mais, como já mencionei, é minha terapia. Passamos o tempo todo tão atribulados que precisamos de uma válvula de escape. Alguns fazem tricô, outros andam de bicicleta e outros ainda somente dormem. Mas na minha experiência, as coisas mais bobas são as que mais funcionam. Então fico eu com a minha fazenda.

*Crônica escrita para a cadeira de rádiojornalismo III

Para saber mais sobre a Mini Fazenda (e quem sabe, se viciar também), acesse o site oficial http://blog.vostu.com/minifazenda/

sábado, 2 de outubro de 2010

Overdose: Arco-íris

"Quando vi meu coração já estava perto
Eram Arco-Íris e Planetas e a nossa mente na cauda do cometa
Brilho de todas as cores
Vibrando juntas como deve ser
Todos os cheiros dançando bailando
Ao descanso pro sol surgir do anoitecer"
                                                        Natiruts





sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Votar ou não votar? Eis a questão

      
        No dia 3 de outubro o Brasil vai às urnas escolher seus deputados, senadores, governadores e presidente. São 135 milhões de eleitores que decidem o futuro do país, através do direito ao voto, mas, para muitos, o ato é só um dever inútil. Todos os brasileiros alfabetizados dos 18 aos 70 anos de idade são obrigados a votar, como é estabelecido por Constituição. E essa obrigatoriedade divide opiniões. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha, 48% dos entrevistados são favoráveis e 48% são contrários. Outro resultado foi polêmico: se o voto fosse facultativo, somente 55% dos entrevistados entre 18 e 70 anos seguiriam votando, enquanto 44% optariam por não participar do processo eleitoral.
        O Brasil é um dos 30 países do mundo em que o voto nas eleições é obrigatório, mas para Anderson Moreira isso deveria mudar. “Se o voto fosse mesmo um direito, você poderia optar se quer votar ou não. Para mim, parece mais uma imposição. Sair de casa num domingo, pegar fila para votar em candidatos que só prometem e não cumprem? É uma loucura!”, condena. O estudante de 19 anos foi convocado para ser mesário nessas eleições, mas na hora de ficar frente e frente com a urna, conta que pretende votar em branco. “Nunca muda. Nem horário político eu vejo mais. É um circo e um bando de palhaços, mas os bobos, na verdade, somos nós. Nos contentamos em votar em quem mente melhor, porque é só isso que temos, pessoas que mentem tão bem que parece verdade. Se eu me sinto mal por não ajudar o Brasil? Claro que não, ninguém me ajuda”, desabafa.
        Adriano Freitas, de 32 anos, é outro que não concorda com a obrigatoriedade do voto, porque isso vai contra os ideais que o país se fundamenta. “Num país que se diz democrático, fica meio estranho. Voto nos Estados Unidos nem é obrigatório e olha a diferença. O cidadão vota se quiser e, se não tiver motivação suficiente ou se não se interessar por nenhum dos candidatos, não vota e pronto. É um direito democrático”, contou ele. O auxiliar de grelha lembrou do fato de que, apesar de para os americanos o voto ser facultativo, grande parcela dos jovens foram às urnas eleger o presidente Obama. O que contou foi a afinidade política e esperança de mudança, não uma obrigatoriedade.
        “O problema aqui é o número excessivo de candidatos e a descrença das pessoas. Primeiro você nem consegue ver direito a cara dos candidatos, que dirá prestar atenção nos projetos deles. Diminuir os candidatos poderia diminuir a corrupção e aquela história ‘você me apóia aqui, que se eu vencer te ajudo lá’. Seria uma solução”, sugere. Apesar de ser contra a obrigatoriedade, Adriano faz parte daqueles que seguiriam votando caso o voto fosse facultativo. “Se não votássemos estaríamos apenas cruzando os braços e isso não resolveria nada. Tem gente boa na política. O problema é essa maioria corrupta”, conclui.


*Matéria feita por mim para a cadeira de Jornalismo Especalizado.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Eleições 2010. Política ou Politicagem?


      No próximo domingo, dia 3 de outubro, o BRASIL vai às urnas. À quatro dias das eleições, que escolheremos nossos deputados, senadores, governadores e presidente, o que fica são algumas frustrações, além de muita poluição, claro.

     Mais uma vez os candidatos estão mais interessados em apontar falhas nos outros do que em falar sobre seus projetos. Sem contar aqueles que fazem do exercício eleitoral um circo e se apresentam como completos palhaços no horário político. Como resistir não votar em branco? Numa campanha digna, não importaria tanto o que os candidatos dizem que vão fazer, mas sim o que já fizeram. Isso sim faria a diferença. Não se votaria por ilusão, e sim por estar convencido e seguro da escolha no grande dia. Mas infelizmente não é assim. Continuam prometendo mundos e fundos. É por essas e outras que muitos eleitores acham o voto uma total perda de tempo. Ir à sua sessão eleitoral então, um cansativo dever. Aliás, se o voto não fosse obrigatório a participação cairia pela metade, segundo uma pesquisa do Instituto Datafolha. Somente 55% dos entrevistados entre 18 e 70 anos seguiriam votando, enquanto 44% optariam por não participar do processo eleitoral. É uma pena. Nosso país tem a seu dispor uma tecnologia vanguardista, permitindo que os votos sejam apurados em tempo recorde e, ao final do dia, temos com segurança os eleitos. O mesmo não acontece nos países desenvolvidos. Nos ESTADOS UNIDOS, por exemplo, a população teve que aguardar quase duas semanas, nas últimas eleições, para conhecer aqueles que foram referendados pela vontade popular. 
     É uma lástima que proporcional à agilidade da apuração dos votos seja a rapidez com que os eleitos traem os que neles confiaram. Agora é esperar para ver. 


P.S.: Comentário escrito para a cadeira de Radiojornalismo III.
P.S.²: Em uma altura do texto pergunto como resistir não votar em branco?", mas de maneira nenhuma é um incentivo para se anular o voto. Longe de mim estimular um assassinato da cidadania como esse, lancei a pergunta mais como protesto mesmo, porque ela tem resposta. Como resistir não votar em branco? Usando a consciência e pensando que, apesar de tudo, nós podemos mudar o rumo das coisas.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Dilema universal

  Se as pessoas foram feitas para serem amadas, e as coisas para serem usadas, por que amamos as coisas e usamos as pessoas?

 

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Overdose: Até o Sr. Photoshop erra... e como.

Poucas coisas são mais desestimulantes do que se sentir gorda e passar por uma banca de revista e ver em uma delas uma modelo na capa totalmente perfeita, sem nenhum fiozinho de cabelo fora do lugar. As modelos negam, mas todos nós sabemos que o Sr. Photoshop é o melhor maquiador, personal trainner e cabelereiro que existe. Porém, mesmo assim, ela ainda está lá, perfeita e retocada.


Por isso, em homenagem ao bad hair/bory/skin day, o dia que a gente acorda e nada dá certo, quando o cabelo está oleoso demais pra ficar direito no penteado, ou seco demais para aguentar os fatores climáticos sem enjubar, um espinha resolveu sair sem aviso na ponta do nariz, um pneuzinho insiste em ficar saltando da calça e você só consegue pensar em matar alguém a machadadas, quando você só queria ter ficado em casa, é que eu dedico este post...










segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Economista Antonio da Luz: melhores grãos, La Niña e críticas ao governo

         
         Na manhã desta segunda-feira, os alunos de jornalismo da Faculdade de Comunicação Social, da PUCRS, receberam o assessor econômico da FARSUL (Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul), Antonio da Luz, que falou das perspectivas sobre a safra de grãos brasileira 2010/2011, os preços, perspectivas de mercado, a situação dos pequenos agricultores, entre outros assuntos.

        Antonio da Luz começou falando sobre as expectativas da agricultura gaúcha. “Qualquer perspectiva é perigosa, pois não se plantou nenhuma semente. Se teme que a chuva que vem agora falte depois”, explicou se referindo ao fenômeno La Niña. Ele lembrou-se da estiagem que aconteceu em 2005, no Estado, quando se perdeu 70% do que se plantou de milho e esse ano pode ocorreu algo semelhante. Como aposta de plantio, ele cita o arroz, que este ano tem um grande potencial por causa do pouco estoque e o preço está acima da média. Outra cultura interessante é a da soja, que teve safra positiva nos Estados Unidos. 

        A importância da agricultura foi citada, porque mesmo que só represente 10% do PIB, se não fosse ela o país estaria de joelhos pedindo dinheiro para o FMI. Além do mais, ela vende e compra muito. Sobre a maneira fácil de ganhar dinheiro que os produtores do Centro-Oeste descobriram, Antonio chamou de ridícula. Eles vendem a baixo custo e recorrem ao Governo Federal através do PEP (Programa de Escoamento de Produção), que paga o custo logístico. Esse pagamento é feito com dinheiro público e a iniciativa desfavorece os outros agricultores, como os gaúchos. Segundo ele, por essas e outras realidades, as ajudas do Governo não servem para nada, somente para manter na agricultura as pessoas que não deveriam estar nela. 

        “Quando olhamos o sistema ferroviário dos Estados Unidos e o nosso, parece piada”, declarou. A questão prejudica a agricultura, já que demanda um maior custo com transporte. Esse deslocamento poderia ser feito por navios, porque uma embarcação carrega vários caminhões a preço baixo, mas ainda não se fez possível com eficiência. “Mapa hidroviário dá vontade de chorar. Por que não temos rios? Temos rios. Papai do céu foi generoso. O que não temos é uma legislação”, aponta fazendo uma alusão à BR 116, que está como está porque não usamos hidrovias. Outras dificuldades enfrentadas pelos agricultores são o custo alto e o preço que não acompanha, nossa exorbitante carga tributária e o alto índice de ineficiência em uso de adubos. 

*Matéria feita por mim para a cadeira de Jornalismo Especializado.

Abraçoterapia


 Não é preciso passar muito tempo assistindo aos noticiários ou simplesmente olhar muito tempo ao redor para perceber que o mundo em que vivemos está doente. E estamos deixando de ser o que realmente somos: humanos. É, é isso que está faltando, humanidade.


Olhando nas minhas pastinhas, onde eu guardo tanta coisa que até me surpreendo com o que eu encontro, achei um texto que eu fiz há muito tempo, com certeza há mais de 6 anos. Nele eu propuz o remédio para a doença do mundo. Um pouco de pretenção de uma jovenzinha de menos de 15 anos, mas refletindo, até que eu acho que a Karen que escreveu a bula do tal remédio era bem mais sábia do que eu pensava.


Remédio: ABRAÇO

COMPOSIÇÃO: amor, carinho, compreenção, zelo...

INDICAÇÕES: é indicado para quem está se sentindo só, estressado, triste e fadigado.

AÇÃO ESPERADA: rejuvenece, prolonga o bom-humor, protege contra as doenças, cura a depressão, alivia o estresse, fortalece os laços amorosos e estimula a vontade de viver e crescer na vida.

CUIDADOS DE ADMINISTRAÇÃO: antes de aplicar o método, visualise a pessoa, chegue perto dela, olhe firme em seus olhos, dê um longo sorriso, diga-lhe algo educado e aí assim administre o remédio.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: não é recomendado o uso do produto junto com ódio, maldade ou falsidade, podendo até mesmo não fazer efeito.

REAÇÕES ADVERSAS: a única reaçõa adversa é a sua vizinha cheia de espinhas e pneus se apaixonar por você ou o primo de sua amiga com "sapinho" e perebas te pedir em casamento depois de você aplicar nele o abraço.

POSOLOGIA: quantas doses de abraço você precisa por dia
4 -> para sobreviver
6 -> para manter-se vivo
8 -> pra ficar mais jovem

SUPERDOSAGEM: não há problemas na superdosagem, na verdade, quanto mais abraços, melhor.

DURAÇÃO DO TRATAMENTO:  24hs por dia, 7 dias por semana, 4 semanas por mês, 12 meses por ano... ah você entendeu, né.

O Abraço é o único medicamento que não precisa ser mantido fora do alcance das crianças e você não necessita nem sair de casa para obtê-lo, pois ele está ao alcance de todos.

CONTRA-INDICAÇÕES: o Abraço não tem contra-indicações e o melhor é que não há maneira de dá-lo sem ganhá-lo de volta!




O abraço pode não ser um remédio de verdade, o que é bom, caso contrário seria vendido em farmácias, mas creio que pode realmente curar. Curar a alma doente e até mesmo tratar da saúde física. Uma pequena pesquisa na internet nos afirma que abraçar diminui a pressão sanguínea, o batimento cardíaco e o nível de hormônios ligados ao estresse. De acordo  estudos da Universidade da Carolina do Norte (EUA), o contato físico pode aumentar a longevidade. Os níveis de cortisol e de norepinefrina, hormônios do estresse, são reduzidos após um abraço. Tem até um livro sobre o assunto. "Terapia do Abraço", de Katheleen Keating, diz que o mundo está sofrendo de solidão, o que pode ser resolvido com o carinho físico. 

 
Eu me descobri adepta da terapia do abraço. Afinal, não há como ficar imune à sensação de aconchego e paz que o abraço transmite.  Então comece você também a terapia e vá curando o mundo por aí.

Beijãão ;* 
 

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Vire presidente do Banco Central e salve o mercado financeiro... ou crie um caos total!


 Não tem outra. Quando estamos cheios de coisas na cabeça, estressados, cheios de prazos absurdos pra cumprir e sem nenhuma vontade pra fazer as obrigações, não tem nada melhor do que se ocupar de coisas totalmente inúteis pra se sentir leve novamente. Nessas horas, eu adoro JOGAR! Baralho, raciocínio, aventura, corrida, simuladores, jogo da velha, cruzadinhas, tiro ao alvo, memória, TUDO é bem-vindo.

Agora se imagine sendo a única pessoa que pode salvar o mundo da crise financeira. Se imagine virando o presidente do Banco Central e tomando decisões que podem salvar inúmeras empresas da falência ou fazer milhares de pessoas perderem o emprego. Se imagine sendo subornado, criticado pela imprensa, indo à almoços refinados, sendo elogiado pelo telejornal ancorado por um Minotauro e tendo conselhereiros que, além de te ajudar a tomar decisões, também puxam o seu saco. Imaginou?


Divertido, né? Mas o mais legal é que tudo isso pode ser possível no jogo "A Pequena Grande Crise". Ao longo do jogo são apresentadas situações, criadas pelas suas decisões, e você vai ter que escolher a melhor opção para cada uma delas.

Eu joguei e posso dizer que dá pra se divertir, enquanto se aprende os motivos da crise que atingiu o mundo todo há um tempo. Se você ficou curioso e com vontade de jogar, acesse o game aqui e divirta-se. Ah, e caso você não se saia muito bem, nem esquenta, no final eu acabei com a crise, mas na pontuação apareceu que eu tenho mais sorte do que competência. Aah, nem me abalo. ahahaha

Beijão ;*