terça-feira, 25 de maio de 2010

Overdose: Mr. Bean

Sempre quando olho a caixa de entrada do meu email, de uma coisa eu tenho certeza: as mensagens engraçadinhas e/ou edificantes estarão lá. Não importa se é em forma de fotos, texto ou em power point, elas sempre chegam. Confesso que a maioria eu nem olho, principalmente as em power point. Baixar o arquivo e depois visualizá-lo é muita mão, pra mim. Mas, claro, alguns sempre nos chamam a atenção. E eu resolvi dividir com vocês esse que eu ri muito:

Se Mr. Bean fosse um bebê:


Se Mr. Bean fosse um Avatar:


Se Mr. Bean fosse Justin Bieber:


Se Mr. Bean tivesse uma filha:


Se Mr. Bean fossea Lady Gaga:


Se Mr. Bean fosse Bin Laden:


Se Mr. Bean fosse Legalmente Loira:


Se Mr. Bean fosse a Órfã:


Se Mr. Bean fosse um pirata:


Se Mr. Bean fosse o Papa:


Se Mr. Bean fosse Harry Potter:


Se Mr. Bean fosse um candidato a Presidente:


Se Mr. Bean fosse Tomb Raider:


Se Mr. Bean estivesse em Crepúsculo:


Gente, eu rashey de tanto rir dessa! O que uma besteira não faz quando estamos precisando de um relax...

Beijo, beijo.

sábado, 22 de maio de 2010

Separados na Maternidade!




































Prefiro o gêmeo Chapeleiro!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

#link Samba-Rock


Hoje resolvi compartilha um pouco da minha caixa de entrada com vocês. (PESADO!) Calma, calma, é do email, hein! ahsuhaushauhsuah brincadeira sem graça

Thiago Corrêia de tempo em tempo aparece no Inbox do meu Hotmail. Mas não é spam, não. Nem aquelas correntes cretinas que algumas pessoas sem noção insistem em me manda. Os emails dele sempre trazem uma novidade pra quem gosta de Samba-Rock. Com escolhas bem ousadas, como AC/DC, Bob Marley, Marvin Gaye, Beyoncé, Black Eyed Peas e outros tantos, ele me chamou atenção ao dar uma pitada brasileira à esses grandes ícones, apesar de o estilo não ser o meu top of mind quando penso em música.

Em seu site, Thiago se define assim:


“Sou músico. Nasci em 4 de janeiro de 1982 em Santo André, São Paulo. Atualmente moro em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Sou de Capricórnio com problemas dos demais signos. Toco violão, cavaquinho e guitarra (flauta doce vale?). Arranho no baixo e no piano e definitivamente não toco Sax, mas gostaria de aprender. Comecei a tocar com oito anos de idade violão com a galera do samba no bar e mais tarde com o professor Miranda, com quem aprendi muito. Depois foi para o Projeto Prelúdio aonde estudei violão clássico e técnica vocal. Desde 2000 componho, produzo e arranjo jingles e trilhas para o mercado publicitário Brasileiro”.


Uma de suas versões samba-rock é a música Knock En Out, da Lily Allen, e até está concorrendo como melhor remix no site da cantora, cuja equipe disse que a música é brilhante. Pra ouvir ela vá aqui e se você gostar, dá pra votar nela aqui.

A última "obra" dele foi a versão samba-rock de Smooth Criminal, do eterno rei do pop Michael Jackson. Confesso que quando eu era criança, eu tinha uma quedinha pelo MJ. ahahaha
Segundo Thiago, a música com uma pitada de Mas que Nada do Jorge Ben, com as risadas de Vincent Price da música Thriller, que inclusive Tim Burton adora.


Mais informações:
Site: www.thiagocorrea.com
MSN: tnunescorrea@hotmail.com
Twitter: www.twitter.com/thiagocorrea
MySpace: www.myspace.com/correathiago
Tel.: 51 9823-0128

Pra quem gosta do gênero espero que tenha sido uma boa dica!!!

Beijo cheio de gloss ;*

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Tom Cruise não envelhece!



Tava dando uma voltinha pelo Ego e me deparei com essa "notícia":


Duas décadas depois, Tom Cruise reencontra parceira de 'Top Gun'

O par romântico em "Top Gun" se reencontrou em um evento em Los Angeles na noite de segunda-feira, 17. Ok, a fofoca não é nem um pouco relevante... se não fosse pelo fato de que a Kelly McGillis PARECE A MÃE/AVÓ DELE! E isso que a diferença de idade é só de 5 anos (na época do filme ele tinha 23 anos e ela 28)! Serão as plásticas? Tenho uma leve suspeita de que tem a ver com a religião dele, a Cientologia. Será que além de ser estranha, ela também rejuvenesce? Se for, meninas, o que estamos esperando? Simbóra virar adeptas!! Me parece mais barato do que fazer plástica. Ou não... ahahaha

Beijo, beijo.

terça-feira, 18 de maio de 2010

A Bela Ensandescida


Hiii

Depois do belíssimo post da Rô sobre esmaltes (que eu confesso que amei porque agora não vou precisar me sentir uma idiota-com-Mal-de-Parkinsom-que-não-sabe-pintar-as-unhas, mas também porque eu amei a imagem que abre o post que eu encontrei! Queria um macaquinho assim!), vou continuar a saga "os contos de fadas não são bem assim, pessoal".

Recapitulando...
• Tudo começou com a história de Alice no País das Maravilhas aqui, onde foi levantada a questão se a história não teria referências à drogas, porque talvez o próprio autor usava.
• Depois, analisamos o conto de Chapeuzinho Vermelho aqui, cuja versão original é tão sangrenta quanto a editoria de polícia de um jornal sensacionalista.

Hoje, então é a vez de a história da Bela Adormecida ser contada com seus mínimos detalhes.


CONTANDO PESADELOS
Sexo com pessoa em coma e feitiçaria são o tempero de Bela Adormecida, história que tem até uma versão feito no Brasil




À MODA ITALIANA
Giambattista Basile apimentou a história no século 17

1- FARPA MALDITA
Ao mexer num tear, uma farpa entra sob a unha de Tália, provocando sono imediato – maldição prevista desde sua infância. Desconsolado, o pai abandona a casa, largando a filha adormecida sozinha.

2- NOIVA CADÁVER
Numa caçada, o rei, que já era casado, se encanta por Tália e, antes de partir, transa com a moça apagada! Ela ainda engravida de gêmeos. Um dia, ao tentar mamar, um deles chupa o dedo da mãe e retira a farpa, despertando-a.

3- AMADA AMANTE
Um ano após o encontro, o rei volta à floresta, encontra Tália acordada e passa a esticar as caçadas para manter a vida dupla. A esposa desconfia e põe um espião na cola do rei.

4- QUE OGRA DE SOGRA
Agora a vilã é a mãe do rei. A sogra de Bela – que não tem nome nesta versão – é uma ogra, faminta por crianças! Não à toa, o rei não conta nada À megera sobre seus netinhos.

À MODA FRANCESA
Nas mãos de Charles Perrault, o final é violento

1- GUARDA NA DESPENSA
O cozinheiro esconde as crianças e abre o jogo com Bela – que a rainha também estava a fim de jantar. Ao ouvir o choro das crianças, a rainha descobre o engodo e resolve cozinhar todo o mundo.

2- BANQUETE DE GENTE
Furiosa com o filho por assumir Bela como rainha, a ogra ordena ao cozinheiro que faça para ela um rango com a carne do neto e da neta. O criado, porém, serve carne de carneiro e de cabrito para enganá-la.

3- CALDEIRÃO ANIMAL
O caldeirão que vai ferver geral é recheado com sapos, víboras, enguias e cobras. No último instante, porém, o rei aparece e a ogra, amedrontada, se joga de cabeça, sendo devorada pelas feras.


BELA DO BRASIL
A versão brasuca também sangra

O escritor brasileiro Sílvio Romero publicou, em 1885, em Contos Populares do Brasil, a história de um rei que, numa caçada pela floresta, se apaixona pela camponesa Madalena Sinhá. Em seguida, o rei constitui uma segunda família no campo, mas é delatado por um servo da rainha. No final, a amante e a rainha saem na mão até que Madalena mata a rival, com a ajuda do rei. E o servo dedo-duro acaba degolado.


Aham, estamos assim também, macaquinho! ahahahahaha



Beijo, beijo.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Esmalte Mania



 Oiii meninas!

Ultimamente ando meio desaparecida, mas estou de volta! Tava conversando com a Kah esses dias sobre o quanto ela ama tendências e talz, e surgiu o assunto esmaltes, as novas cores e ela pediu pra eu postar algo a respeito disso aqui no blog.

Mas eu demorei pra caramba pra postar e vi que se tornou algo quase saturado de tanto que todo mundo fala disso, então pra fugir da mesmice, não vamos falar apenas das cores que estão usando agora. Nós somos garotas antenadas, acompanhamos a moda, não somos cegas, vemos por todo o canto o que estão usando nas "mãos alheias". Procurei por coisas diferentes.

Achei por aí uma mulher desocupada, só pode! que faz desenhos nas unhas e mostra em seu blog. É óbvio que unha artística não é nenhuma novidade, todas nós algum dia já passamos metade de um dia fazendo aquelas "florzinhas" tão meigas e lindinhas... Mas os desenhos dela são realmente algo pra ser visto.









Agora que já vimos como é possivel inovar, simplesmente pintando as unhas, vamos ao básico. Se você faz o estilo mais Karen de ser e sabe tudo sobre cores, mas se pergunta: como não borrar? Eu posso dar uma dica!! heheh sim, eu sirvo pra alguma coisa nesse blog afinal de contas! \o/

Vamos lá, dica básica para não borrar o esmalte, preste bem ateção:

Antes de passar a tão linda e desejada cor superfashionultimogritoemparis, borre. Isso mesmo, borre. Borre muito de base para unhas pela unha toda, esparrame mesmo, não tenha dó nem piedade.

E então quando você passar o esmalte com a cor superfashionultimogritoemparis não vai precisar se preocupar muito em pintar direitinho, é só passar em toda a unha e deixar vazar, sem problemas, quando você acabar de pintar, deixa secar e tira o excesso com cotonete molhado de removedor, simples assim.

Agora, se você faz mais o estilo Rosana de ser, e não se liga tanto em que cores são a tendencia da estação, apenas leve em conta:

  • seu estilo (não adianta usar um verde flúor, se for do tipo mais discreta), 
  • tom de pele (Pele branca - tons de marrom, vinho, rosa, laranja e vermelho-claro. Pele escura - tons pastel, como bege e branco, e todos os tons de rosa e de vermelho. Pele amarelada - marrons, pêssego, nude e vermelho-escuro.) 
  •  e ocasião (se for sair, seja balada ou shopping, radicalize o quanto quiser, use os cítricos, os cintilantes, os glitters, mas se for algo mais light, tipo campo ou praia, algo relacionado a trabalho também, prefira os mais clarinhos e discretos).




No site da Opi, vocês podem fazer um teste virtual de cores, é só escolher o ton da sua pele e a cor do esmalte, que dá pra ver como ficaria. clique em "TRY ON THIS COLOR”. E o melhor é que você pode conferir as novidades da Opi, que é nada menos do que a líder mundial em cuidados com as unhas e tem mutíssimas cores disponíveis.

E meninas, por favor, cuidem bem das suas mãozinhas, não adianta só pintar a unha, cutícula feia, e mão toda áspera não dá né? Creminho já!

Beijos, Divas do meu coração!


Rosana ;*

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Ponto final x Reticências

 
Minha mente nunca está muito longe de ti.
Habita nos lugares mais insanos, junto com minha alma e nos meus pensamentos viaja pra voltar ao mesmo lugar. Não sei se foi a efemeridade dos teus beijos, os momentos sempre passageiros, a incerteza permanente em seu olhar. Não sei se foi tua forma de me fazer rir quando nada parecia fazer sentido, ou se foi o drama que me mantinha sempre viva, sempre intensa. Tudo isso me compete. Mas ainda sim acho que é a parte que nos faltou, a história não escrita até o final. Sem "e foram felizes para sempre", sem "acabou-se o que era doce". Sem nada. Só a dúvida, a expectativa.
Terminar é apanhar o último fruto de uma árvore, porque ela nunca mais irá
florescer. É perder um pedaço de si e ficar com vários outros que sempre te lembram algo. Terminar é se sentir perdida porque o futuro não é mais um plano
seguro, onde já se planejou tudo nos mínimos detalhes.
Mas apesar de tudo ainda é a melhor opção. É um tapa na cara que grita "acorda!" e quando não se tem mais o que amaldiçoar, te anestesia, te ensina e te obriga a olhar em volta.
Meios términos são meias verdades. São correntes. Nunca será o bastante para
compreender, para seguir em frente. Te faz ficar presa à um destino que te
fascina porque é incerto, é reticencias.
O "e se eu..." te atormenta pelo simples fato de ser muito mais fácil lidar
com o que a gente fez do que com o que a gente não fez. Um ensina, o outro
é vazio. Pontos finais sempre serão mais confortáveis. Reticências são os
pontinhos que sempre sugerem que tem mais, mas nunca há nada depois deles,
mesmo que se espere. Pontos finais por mais deprimentes que sejam te
empurram pra frente, já reticências nunca te deixarão em paz...

Sempre, Karen Aldrigui

quarta-feira, 12 de maio de 2010

I die for...

Legging Black Wet


To namorando uma no Mercado Livre... Comprar ou não comprar? #medo

terça-feira, 11 de maio de 2010

A volta dos livros... Agora e Sempre!


Tava dando um rolé pelas tags do blog e descobri que o marcador "I Love Books" não passa a ideia de que eu ame tanto livros assim, afinal de contas três posts sobre eles não é assim uma declaração de amor.

Então eu resolvi mostra que eu leio sim e dividi mais um livro divino com vocês. Agora e sempre, de Rachel Gibson, é um daqueles livros que você lê rapidamente, não só por ele não ser um livro longo, mas também pela forma como a história é contada, leve e direta. Sem lenga-lenga e trechos desnescessários, Rachel consegue descrever o que os personagens pensam de uma maneira encantadora e o que acontece com um estilo muito atraente e envolvente. É como eu e Rosana falamos: "Rachel é Rachel, né?!".

Brina MacConnell assiste a uma reunião de ex-alunos do colégio. Passaram-se dez anos e a vida de todos mudou muito. Em especial Thomas, um antigo amor adolescente de Brina: O rapaz tímido e desengonçado converteu-se em um homem espetacular fisicamente, e além de tudo milionário... Se Brina quer recuperar seu antigo “amor” deverá competir com todas as suas antigas colegas que querem conseguir tão bom “partido”. 

Já passou pela situação de trocar alguém que era teóricamente perfeito, mas aparentemente entediante por outro mais ousado, mas que acaba se mostrando um completo babaca? Poisé, esse foi o erro de Brina, mas com um pouco de esforço, ela conhecerá o verdadeiro Thomas anos depois e tentará de tudo para conseguir consertar o erro.

Espero que gostem. Ler é uma das coisas mais fantásticas para se fazer!

Download de e-book aqui. (pra quem gosta de ler no pc)

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Feliz Dia das Mães!!

Ok, eu sei que ontem foi o dia dedicado à essas criaturas maravilhosas, que são nossas mães, mas infelizmente eu não pude postar nada... Então hoje eu fiz um post especial comemorando a data, até porque temos que atender também nossos amigos do México, Guatemala, Bahrein, Hong Kong, Índia, Malásia, Qatar e Singapura que dedicaram o dia 10 de maio para as mamães. ahahaha

Com vocês, as mães mais loucas de hoje, mas que adoramos (ou não!):

Britney Spears

 
Até hoje não consigo acreditar que a moça loira numa aura quase angelical que cantava "Algum dia, você entenda, O plano de Deus, E o que ele faz com você, Oh, mas talvez, Talvez um dia você respire, E você finalmente veja, Veja tudo isso em seu bebê, Veja tudo isso em seu bebê", na música Someday (I Will Understand) tenha se tornado essa total freak! Crescer e descobrir que sua mãe raspou a cabeça, embarangou, partiu pro fight com paparazzi munida de um guarda chuva e tantas outras atrocidades mais e ainda teve tempo pra amamentar é de encher o coração de orgulho. ahaha

Angelina Jolie


Pra mim, hoje, Angelina Jolie é sinônimo de coelho, parideira e "nasci pra ser mãe". A boca não me chama mais a atenção. Ser bissexual assumida, colecionar facas, ter experimentado todo tipo de droga, adorar cobras e lagartos e dizer quando criança que queria ser organizadora de funerais, não abala o fato de ela ter 6 filhos (3 próprios e 3 adotivos) e Pitt como reprodutor alfa. ahaha

Nadya Suleman


Talvez você não conheça ela por nome, mas com certeza  conhece a história da mulher que é sócia da Jolie e que deu à luz a óctuplos. Só isso já valeria um lugar nessa lista, mas além disso, a maternidade ainda lhe rendeu muitas capas de revista, um reality show onde não se dá com sua própria mãe e até um convite para fazer um filme pornô. Tudo isso sem um Brad Pitt... É, não dá pra copiar tudo...

Madonna
Não adianta ser Madonna. Até ela não deixou de ser uma mãe completamente louca. Dizer que tem inveja da beleza e juventude da filha Lourdes Maria e obviamente não deixar ela aparar aquela monocelha é um tanto estranho. Mas querer dar pros filhos um pai como o Jesus, já é alguma coisa, já dá pra se redimir...

Enfim, tudo é uma brincadeira, o que eu quis mesmo dizer é Feliz Dia das Mães, ontem, hoje e todo o dia!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

A voz da notícia


Rádio encanta. Nada mais é preciso dizer.

Na faculdade, quando tive que fazer um programa de rádio, fiquei em pânico. Só de pensar em minha voz viajando por aí, através das ondas, o friozinho na barriga aparecia, mas depois do trabalho feito, o que ficou foi uma enorme paixão pela área.
Pra quem quer trabalhar no Radiojornalismo ou simplesmente se interessa pelo tema, indico o livro Rádio: o veículo, a história e a técnica, de Luiz Artur Ferraretto. Abaixo uma resenha que eu fiz sobre a obra para a cadeira de Radiojornalismo II. Sob o efeito de café, óbvio!

O ABC do rádio

Rádio: o veículo, a história e a técnica, livro de Luiz Artur Ferraretto, é um bom manual para quem gosta de rádio e quer se dedicar a ele na carreira jornalística e, acima de tudo, para aqueles que querem ser bons comunicadores. É nesse veículo onde a notícia é apurada num minuto e, no minuto seguinte, deve ser divulgada, por isso o profissional deve ter todo o conhecimento técnico sobre ele.

A parte III, que é sobre a técnica, começa com o capítulo sobre a redação e já deixa clara a diferença do texto radiofônico com a das outras mídias, pela importância da articulação oral da mensagem. Na televisão, o telespectador dispõe de informações adicionais fornecidas pela imagem e, na imprensa escrita há a possibilidade de reler a notícia. Já no rádio, o texto é redigido para ser ouvido por pessoas que, geralmente, dedicam-se a outras atividades. Para a obtenção de informação, que mais tarde se tornará ou não uma notícia, com base em determinados critérios, o rádio recorre às fontes internas e externas. A equipe de reportagem, os enviados especiais e correspondentes constituem as fontes internas, que a empresa estrutura e mantém. Os informantes, ouvintes, agências de notícias, outros veículos de comunicação, assessorias de imprensa e a internet são as fontes externas. Quanto aos gêneros jornalísticos, no rádio, o jornalismo informativo é o predominante, porque fornece detalhes imprescindíveis para a compreensão do fato como notícia. O jornalismo interpretativo situa o ouvinte dentro do acontecimento, contextualizando-o com recursos de sonoplastia. E o jornalismo opinativo, no rádio, se apresenta na forma de comentários, pois são pontos de vista expressos (pessoais ou da empresa). A notícia deve ser simples e estruturada de forma que responda as perguntas: quê, quem, quando, onde, como e por quê.

O capítulo A Edição, começa com a definição da mesma: selecionar e ordenar informações. É um trabalho difícil pela dinâmica do rádio, onde uma notícia e reportagem podem sempre ser incluídas na última hora. Síntese noticiosa e o radiojornal são os dois tipos de noticiários principais. No primeiro, as notícias são hierarquizadas em ordem crescente de importância (pirâmide invertida), para prender o ouvinte, e agrupadas pela similaridade de assuntos. E duram entre cinco e dez minutos. O radiojornal reúne inúmeras formas informativas, como boletins, entrevistas, meteorologia e comentários. Existem quatro formas de edição: por similaridade de assuntos, por zonas geográficas, editorias e em fluxo de informação. Normalmente, possuem a duração de 30 minutos até duas horas.

A reportagem mede a qualidade da emissora de rádio e faz do repórter um investigador a serviço do público. A pauta é o alicerce do trabalho do repórter, pois mostra por onde ele pode começar. Sendo responsabilidade do pauteiro, ela deve ter as informações fundamentais para a realização da reportagem, que pode ter tom literário, para chamar a atenção do ouvinte, mas sem deixar de informar. Capacidade de observação e habilidade na comunicação são as principais características do repórter, pois é testemunha do fato e intermediário entre o acontecimento e o público, utilizando técnicas que valorizam a informação, desde a linguagem até a composição sonora. O boletim é o fruto do trabalho do repórter e transmitido, se possível, ao vivo e do “palco do acontecimento”, utilizando ou não ilustrações, trechos de entrevistas ou de som ambiente utilizado na reportagem. Quem apresenta o boletim é a manchete e pode ser lida pelo próprio repórter na abertura do telejornal. A chamada traz o nome do repórter e introduz o boletim.

No livro, segundo Fraser Bond, entrevista é o contato pessoal entre um jornalista, que representa o público, e a fonte. No rádio, fica entre a investigação e a conversa. Pode ser noticiosa, onde o importante é a descrição do acontecimento; de opinião, onde o entrevistado expressa sua opinião por sua relevância; com personalidade, onde se faz um perfil do entrevistado; de grupo ou enquete, para mostrar o que a população – maioria- pensa; e coletiva, onde jornalistas de diferentes veículos são atendidos pelo entrevistado. O entrevistador deve se preparar para entrevista, pesquisar para ter o conhecimento técnico do assunto necessário para conduzir bem a conversa. Uma pergunta sempre leva à outra, o que faz com que o roteiro preparado anteriormente nunca seja seguido à risca. O mais importante é se colocar no lugar do ouvinte, conduzindo a entrevista para esclarecer os questionamentos do público da emissora.

A opinião, no rádio, é expressa através do comentarista e do âncora, com base na política editorial da empresa, nos editoriais, comentários, crônicas e críticas, complementando a notícia.

O capítulo sobre produção mostra que o produtor é o planejador do programa, organizando, produzindo os programas e supervisionando a seleção e aplicação dos recursos neles empregados. Produzir, como o livro fala, é pensar em conjunto todos os elementos da linguagem radiofônica: a voz humana, a música, os efeitos sonoros e o silêncio. A sonoplastia sugere e cria imagens na mente humana, algo muito importante já que o rádio só dispõe de sons e não apresenta imagens como a TV ou jornal. Assim, são usadas a característica, a cortina, a vinheta e o fundo musical.

Um mito foi é desmentido. Não é preciso ter vozeirão para trabalhar com locução, mas é imprescindível usar a capacidade vocal com treinamento e experiência, pois, além de saber escolher bem as palavras, o significado do texto vem de como elas são pronunciadas. Assim, se faz uso de pausas e diferentes intensidades da voz para dar expressividade e clareza ao texto radiofônico.

Assim como em todas as áreas da atividade do jornalismo, na cobertura esportiva, o jornalista deve ter um distanciamento crítico do acontecimento noticiado. Por isso, que o fato de torcer para tal time não deve interferir em seu trabalho. A emoção deve ser passada ao ouvinte, para que este se transporte para o local da partida, mas não deve ser confundida com paixão, para que o fato não seja distorcido. Narrar um jogo significa animar a torcida, sem exageros, e fornecer ao ouvinte uma visão imaginária da partida, contando tudo o que acontece e expressando com o tom de voz o perigo e a grandeza de cada lance, pois, acima de tudo, esporte é entretenimento, o que permite uma certa liberdade de estilo. Aqui, o conhecimento técnico, a capacidade de observação e o improviso se tornam fundamentais ao profissional.

O último capítulo sobre a relação entre a língua portuguesa e o rádio, mostra que o texto radiofônico está entre a linguagem culta e a coloquial, pois deve unir as formas de utilização correta da Língua Portuguesa e a língua falada, espontânea e imediata. Essa parte se torna muito útil para a boa grafia de palavras que, muitas vezes, se fazem confusas no dia-a-dia das redações.


Serviço:
Rádio: o veículo, a história e a técnica
FERRARETO, Luiz Artur
Editora: SAGRA LUZZATTO
Páginas: 375